O PS vai realizar o comício da «rentrée» política no próximo dia 29, na Doca de Faro. Uma iniciativa que, este ano, marcará o arranque oficial da pré-campanha socialista para o referendo sobre a regionalização e à qual os socialistas não deixarão de responder massivamente.
De salientar que, neste comício que servirá para mobilizar a família socialista com vista às batalhas que se avizinham, o secretário-geral do PS, António Guterres, fará uma importante intervenção política.
O PS/Setúbal está presente na Feira de Santiago, o popular certame que concilia a promoção das actividades económicas da região setubalense, mas não só, com a recreação e cultura.
Assim, desde o passado dia 25 de Julho e até 9 de Agosto, data em que se realiza o certame, o PS/Setúbal montou um stand repleto de propaganda (autocolantes, folhetos, livros, etc.).
No stand do PS/Setúbal são também vendidos os órgãos oficiais do PS «Acção Socialista» e «Portugal Socialista».
As Federações do PS de Viana do Castelo, Braga e Porto concluíram o processo de preparação do Congresso da Região de Entre Douro e Minho.
Assim, foi já deliberado que esse Congresso - ponto de encontro dos defensores da Região de Entre Douro e Minho - se realizará no dia 26 de Setembro, em Viana do Castelo.
No jantar de trabalho realizado no Porto, no restaurante «Churrascão», no dia 23, foi decidido constituir grupos de trabalho: Comissão Executiva e Comissão de preparação de documentos políticos.
Assim, integram a Comissão Executiva os camaradas Rosalina Martins, António Esteves e Fernando Cabodeira (Viana do Castelo); José Gomes, Ana Paula e Ricardo Gonçalves (Braga); e Renato Sampaio, Afonso Lobão e Domingos Ferreira (Porto).
Quanto à Comissão de textos, integram-na os camaradas José Rodrigues, Agostinho Freitas e José Quintas (Viana do Castelo); Nuno Alpoim, Artur Lopes e António Ramalho (Braga); e Carlos Lage, Alberto Martins e Manuel dos Santos (Porto).
José Carpinteira, Alfredo Cardoso e Augusto Santos Silva são os camaradas que promoverão contactos com personalidades independentes e que apoiam a criação das regiões administrativas para participarem activamente neste Congresso da Região de Entre Douro e Minho.
O camarada Narciso Miranda, líder dos socialistas portuenses e um dos mais notáveis autarcas do País, disse que a organização pretende reunir cerca de dois mil congressistas, metade dos quais independentes.
O Congresso irá marcar o arranque da campanha do PS no Entre Douro e Minho para o referendo sobre a regionalização.
Narciso Miranda referiu ainda que os socialistas estão «todos unidos» nesta grande batalha pela «reforma das reformas».
João Cravinho acusou no dia 22 os partidários do «não» à regionalização de conservadorismo e alertou que a coesão nacional «não resistirá mais de uma década ao desafio da globalização, se Portugal preservar o actual modelo centralista de administração».
O ministro do Equipamento, Planeamento e da Administração do Território falava no dia 22 à noite durante um jantar-debate subordinado ao tema «Regionalização, um desafio para Portugal», promovido pela Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS, que decorreu na FIL.
Perante uma vasta plateia de convidados, o ministro João Cravinho considerou que a posição favorável ao «Portugal uno», centralista, é conservadora», uma vez que, na sua opinião, «pretende manter as regras do jogo, assim como os interesses instalados».
Segundo sublinhou João Cravinho, «a reforma da administração central precisa de uma ruptura, ou seja, de um grande projecto e de uma visão mobilizadora».
Defensor desde sempre de um modelo de regionalização assente no combate às assimetrias regionais e gerador de um desenvolvimento harmonioso e sustentado do País, João Cravinho alertou para os perigos do regionalismo fundamentalista, rejeitando liminarmente quaisquer projectos que visem «autonomias à espanhola» ou que fomentem lógicas de egoísmo do género «agora é a minha vez de querermos um aeroporto e não queremos um aeroporto para os outros».
Para João Cravinho, «no processo de regionalização não podem existir invejas nem a ideia de que aquilo que os outros ganham é o mesmo que eu perco».
Destaque ainda no jantar-debate da FAUL para as intervenções de Eduardo Cabrita, alto-comissário para a Regionalização, que alertou para o facto de que «o desafio da União Europeia implica uma visão diferente das políticas públicas», e Jorge Coelho, presidente da FAUL, que apelou aos militantes socialistas para ajudarem a «acabar com a mentira» presente nos argumentos dos defensores do «não».
Faleceu no passado dia 22 o camarada Manuel Jesus Ferreira, que actualmente exercia as funções de presidente da Junta de Freguesia de Freixo de Espada à Cinta, onde granjeou o respeito e admiração da população pelo notável trabalho realizado enquanto autarca preocupado com os anseios e aspirações da comunidade local.
Destacado militante do PS desde 1986, o camarada Manuel Jesus Ferreira, que contava 63 anos, foi um grande dinamizador da Secção de Freixo de Espada à Cinta do PS, tendo sempre norteado a sua actividade política pelos ideais da liberdade, igualdade e fraternidade.
À família enlutada, bem como aos camaradas de Freixo de Espada à Cinta, o «Acção Socialista» apresenta as mais sentidas condolências.