Completaram-se esta semana dois anos e meio sobre o início da actual legislatura. Dois anos e meio de governação da Nova Maioria, com um balanço francamente positivo e uma visível melhoria da qualidade de vida dos portugueses associada a uma projecção e a uma afirmação ímpar de Portugal no Mundo.
Para isto contribuiu decisivamente a política económica e social do actual Executivo que, sem qualquer aumento de impostos, conseguiu atingir o objectivo primordial da entrada de Portugal para o euro. A entrada do nosso país no grupo de países fundadores da moeda única constitui, por si só, uma enorme mais-valia para Portugal e para os portugueses que se irá reflectir positivamente na nossa economia quer em termos de crescimento económico quer em termos de descida das taxas de juro e da inflação.
Paralelamente, a conclusão da Expo-98, da Ponte Vasco da Gama, da auto-estrada Lisboa - Badajoz e de outras grandes obras públicas essenciais para a modernização e desenvolvimento do nosso país, são prova da aposta deste Governo em fazer de Portugal um país de e com futuro.
A sensibilidade e a abertura deste Governo para as questões sociais e humanas, a incessante procura de soluções para combater problemas tão graves como o flagelo da droga e a integração social dos menos favorecidos, revelou aos portugueses uma outra faceta, mais humana, de governar o País.
A criação e implantação do Rendimento Mínimo Garantido apoiado em inúmeros programas de formação profissional e de integração social é outro dos momentos altos da política do actual Executivo liderado por António Guterres.
O espaço limitado de uma legislatura não permite, nas difíceis condições da actual, executar em pleno o vasto programa do actual Governo. No entanto, têm sido dados os passos essenciais para a concretização de reformas profundas na nossa sociedade em áreas como a Saúde, a Segurança Social, a Educação ou as Forças Armadas.
Passados que estão dois anos e meio da actual legislatura é chegada a altura do Governo iniciar uma reflexão que não se esgote no horizonte do actual mandato. É essencial que o Governo comece desde já a debater questões estratégicas de longo prazo, que ultrapassem o actual mandato, assim como uma análise do trabalho produzido até aqui.
A REDACÇÃO