CULTURAS E DESPORTOS



 

SUGESTÃO

 



«CORPO VOLÁTIL»

Uma exposição de fotografia de teatro «in progress». É isso que «Corpo Volátil» pretende ser.

Crescendo à medida que mais espectáculos vão sendo produzidos e apresentados a nível nacional, dialogando e interagindo com as companhias e criativos que frequentam o espaço do Centro Cultural de Belém.

Trata-se de uma mostra assente em três ideias-chave: dinamismo, participação e cumplicidade.

O seu conteúdo apresenta, em mutação, variadas actividades teatrais passadas e presentes, em solo português, e perspectiva algumas produções futuras.

Esta série de transformações visa corresponder ao conceito de fotografia de teatro acarinhado por Susana Paiva (autora), um conceito em movimento, o mesmo será dizer, um verdadeiro «work in progress» que vai sendo definido pela prática.

«Corpo Volátil» revela também um universo conhecido de muitos dos visitantes habituais do teatro, apelando ao reconhecimento, à partilha e à participação activa do público sobre os próprios componentes da exposição.

As fotografias, que foram obtidas durante os anos de 1990 e 1997, encontram-se expostas, até ao dia 16 de Junho, no Foyer do Pequeno Auditório, recorrendo a estruturas diversas, símbolo da pluralidade de formas da fotografia de teatro e combinando a exposição convencional (com molduras e «passpartout»), com outras alternativas (imagens de grandes dimensões coladas em PVC ou montadas em pequenos módulos que têm a dupla função de caixa de luz e de mesa).

 



Colóquios

BIBLIOTECA-MUSEU REPÚBLICA E RESISTÊNCIA
* As Conferências Democráticas do Casino
28 de Maio - 19 horas

 

* A Associação Internacional dos Trabalhadores e o Partido Socialista
29 de Maio - 19 horas

 

* Os 150 anos - Tratado de Maastricht e Abril
30 de Maio - 16 horas

 



 

QUE SE PASSA

 

OCEANOS EM ALBUFEIRA

Na Galeria Municipal decorre a exposição «Oceanos, um património para o futuro». Trata-se de uma iniciativa realizada na sequência do concurso sob o mesmo título, aberto aos alunos e escolas da região do Algarve.

Para o certame, que permanecerá aberto ao público até ao dia 28 de Junho, foram admitidos 27 trabalhos nas modalidades de escultura, desenho e pintura, em representação da Escola Básica D. Martim Fernandes, da Escola Básica de Montechoro e Escola Secundária.

 


BELAS-ARTES EM COIMBRA

Hoje, pelas 18 horas, não deixe de assistir, na Casa Municipal da Cultura, ao lançamento de «O MUD Juvenil em Coimbra - Histórias e Estórias», um livro da autoria de Alberto Vilaça, com apresentação de António Borges Coelho.

As pinturas de Pat Andrea estarão expostas na Galeria do Átrio do mesmo espaço cultural, até ao dia 30.

Mais um dia esperarão por si a mostra de desenhos de Arpad Szenes patente na Sala da Cidade, bem como os trabalhos da pintora Carla Porto que podem ser apreciadas no Café-Galeria Almedina.

 

FANTOCHES EM GUIMARÃES

Hoje começam os Encontros de Primavera 1998. Trata-se de uma série de momentos musicais a inaugurar já às 21 e 30, com um recital de piano a cargo de Caio Pagano.

Amanhã, à mesma hora, Elvira Archer (soprano), João Paulo Santos (piano), Manuela Gouveia (piano) e Eduardo Resende (vídeo) darão um espectáculo que promete ser inesquecível, em memória do mestre Viana Mota, no 50º aniversário do seu falecimento.

Mas não só de música ficarão preenchidos estes dias. Também hoje, às 21:30, no Auditório da Universidade do Minho, poderá ver um filme realizado por Nikita Mikalkoff, «Olhos Negros».

Amanhã, à mesma hora e sobre o mesmo ecrã será projectada a fita «Libertárias», de Vicente Aranda, enquanto no Cinema São Mamede poderá ficar o «Nome de Código - Mercúrio».

Para o mais pequeninos, o Teatro de Fantoches volta hoje, às 10:30 horas, à Biblioteca Anexa de Vizela, com «Do cimo desse telhado», de António Manuel Couto Viana.

Por sua vez, amanhã, as manhãs infantis reservam «Donal no País da Matemática». Trata-se de uma projecção de vídeo que decorrerá na Sala Polivalente da Biblioteca Municipal Raúl Brandão.

 

CINEMA EM LISBOA

«Twin Town», de Kevin Allen, «O meu homem», de Bertrand Blier, «Nome de Código – Mercúrio», de Harold Becker, «E então», de Michel Piccoli, e «Mãe e filho», de Aleksandr Sokurov, são as fitas debutantes amanhã, nas salas de cinema lisboetas.

No sábado, dia 30, pelas 15 horas, na Culturanjos, realizar-se-á o lançamento dos livros «O quadro que não pintei», de Helena Marques, e «A luz do Outono», de Fernanda Diniz. Trata-se de uma iniciativa que contará com a apresentação de Júlio Roberto.

Uma exposição colectiva de óleos aguarelas ficará patente de 1 a 5 de Junho, das 17:00 horas às 19:30, no mesmo espaço cultural. A inauguração será no dia 30, pelas 15 horas.

O Grande Auditório do Centro Cultural de Belém foi o local escolhido para um concerto da Orquestra Sinfónica de Castilla e León, no domingo, às 21 e 30, com um programa que inclui obras de Haydin, Strauss e Halffter.

 



EXPO EM MIRANDA DO CORVO

A VII Expo-Miranda terá a sua sessão inaugural hoje, no Mercado Municipal e Praça da Liberdade.

Esta exposição de artesanato, indústria, tecnologia, informática, construção civil, serviços, comércio automóvel, divertimento e lazer esperará por si, até ao primeiro dia do mês de Junho.

 

DESPORTO EM PORTIMÃO

Amanhã, no Auditório do Setafoc, Pedra Mourinha, decorrerá o Forum Protecção de Menores.

Se aprecia natação não perca o festival que será realizado, no sábado, na Piscina Municipal.

Durante o fim-de-semana, o Pavilhão Gimnodesportivo Municipal acolherá a Pré-Convenção Anual de Fitness.

No dia 31, como aliás em todos os primeiros domingos de cada mês, o Antigo Mercado Municipal será palco de uma Feira de Coleccionismo.



 

ARTESANATO EM SINTRA

A Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Agualva-Cacém promovem, a partir do dia 30 e até ao dia 14 de Junho, no Jardim da Avenida dos Bons Amigos, a terceira edição da Feira de Artesanato de Agualva.

O evento incluirá um programa de animação para todos os dias, contando com a actuação de vários grupos de música e folclore.

Entretanto, o ciclo de colóquios que enriquece o IX Festival de Teatro Amador termina no domingo, dia 31, na Sala do Grupo Bandolinista 22 de Maio de 1925.

Desta feita a conversa será sobre as peças «Nem Oito Nem Oitenta», a cargo do grupo União Assaforense; «Viagem ao Amor e ao Pecado», pelo Gatos; «Aurora da minha vida», com interpretação do agrupamento teatral União Mucifalence; e «Curva e Contra-Curva», representado pelo 22 de Maio.

Até ao dia 10 de Junho, a Galeria Municipal do Museu Regional de Sintra será palco e uma exposição de pintura da autoria de António Martins Soares.

A Galeria está aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9 e 30 às 12 horas e das 14 e 30 às 19 horas bem como aos sábados, domingos e feriados, das 14 e 30 às 19 horas.

 

MOVIMENTO EM VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

A «Semana da Criança», iniciativa inserida no Festival «Movimentos Culturais à Beira do Guadiana» que começa amanhã, prolongando-se até ao dia 5 de Junho, traz um sem fim de «movimentos» completamente dedicados aos mais pequeninos.

Logo amanhã, realizam-se diversos espectáculos com animação musical a cargo de Hélio & Dorine, com um espectáculo infantil intitulado «Uma Aula do Tonecas», que será exibido à tarde e à noite, e com música popular portuguesa interpretada pelo grupo Aguarela.

No sábado dia 30, as músicas serão recriadas por um outro agrupamento, desta feita o Coro Alocantabile.

O domingo, dia 31, começará com desporto, mais precisamente, com a realização do Meeting Internacional do Guadiana em Atletismo. À tarde e à noite exibir-se-ão a Banda da Associação Cultural de Vila Real e o Quarteto Lusitano, respectivamente.

Para finalizar a semana, a ACTA - Grupo de Teatro do Algarve - animará o dia 5 de Junho com duas actuações da peça «O Jeremias», às 15 horas e às 21 e 30.

 



 

POEMA DA SEMANA
Selecção de Carlos Carranca

 


 

a Federico García Lorca

 

A noite caiu sozinha

sobre os campos e um lamento

abriu sulcos

na aridez do silêncio.

 

Em «La Barraca» há

um «niño». Está «mirando» o silêncio...

A noite caiu sobre a terra

tapando o corpo de Espanha.

 

Nas cordas de uma guitarra

um cigano viajou

ao outro lado da noite.

Uma virgem se deitou

à espera de seu amante

que Satanás lhe mandou.

 

A noite montou seu palco

no campos de Andaluzia.

A Morte vestiu seu traje

de Dona que se anuncia.

 

Um punhal como um relógio

feriu a hora.

 

Uma cruz abriu os braços

à lua que se vestira de preto

pelo sangue que vertia

do coração do Poeta.

 

Carlos Carranca