PS EM MOVIMENTO




COMEMORAÇÕES DOS 25 ANOS DO PARTIDO SOCIALISTA
FESTA DA JUVENTUDE
Concerto dos Delfins
Entrada livre
Dia 18 de Abril, sábado, 21 horas, no Pavilhão Carlos Lopes



ANIVERSÁRIO DO PARTIDO SOCIALISTA
MEGAJANTAR
na FIL
Inscrições na Sede Nacional - Gabinete de Relações Públicas
Tel.: 382 20 10/1/2/3/4/5




Aniversário
PS: 25 ANOS NO CORAÇÃO DE PORTUGAL

Hoje, cerca das 21 horas, a RTP-I transmite um «Tempo de Antena» dedicado aos 25 anos do Partido Socialista. Trata-se do primeiro acto das comemorações que abre simbolicamente o vasto programa que o PS preparou para os seus 25 anos.

Numa semana em que o secretário-geral e primeiro-ministro, António Guterres, se encontra ausente do País, em visita oficial a Macau e à China, o PS vai dedicar o dia 18 - sábado - à Juventude. Assim, no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, a partir das 21 horas irá decorrer um espectáculo musical, com entrada livre, com a actuação do grupo pop-rock Delfins.

No Domingo, dia 19, a partir das 17 e 30, decorrerá na Sede Nacional do Partido Socialista, no Largo do Rato, em Lisboa um «Porto de Honra» com a presença de destacados militantes do Partido que poderão apreciar a brilhante recuperação do «Salão Nobre» e da «Sala da Música» recentemente concluídas, bem como as reformas efectuadas em termos de serviços e espaços.

No decorrer desta confraternização de militantes e fundadores do Partido Socialista será apresentado à Comunicação Social o Programa Oficial das Comemorações do 25º Aniversário do PS.

Um dos pontos altos destas comemorações está previsto para sábado, dia 25 de Abril, dia em que se celebra também o 24º aniversário da «Revolução dos Cravos», com a realização, na FIL, de um megajantar em que o camarada António Guterres será o único orador previsto.

Este megajantar comemorativo dos 25 anos, previsto para as 20 horas, irá reunir na FIL, em Lisboa, a grande família socialista num ambiente de grande confraternização, fraternidade e amizade.

Antes do jantar, pelas 18 horas, será inaugurada na sede nacional, no Largo do Rato, uma placa com os nomes dos camaradas que fundaram o PS a 19 de Abril de 1973, numa estância termal em Bad Munstereifel, nos arredores de Bona, na então República Federal Alemã.

Até ao final do ano, o PS vai ainda promover diversas iniciativas para assinalar os 25 anos da sua fundação, que passam por debates, seminários e conferências, além de certames de carácter cultural, recreativo e desportivo.




Aniversário

PS: 25 ANOS NO CORAÇÃO DE PORTUGAL

O Partido Socialista comemora no próximo dia 19, domingo, os 25 nos da sua fundação. Foi em 1973 em Bad Munstereifel, uma pequena localidade nos arredores de Bona, na ex-República Federal Alemã, um grupo de 27 militantes da ASP - Acção Socialista Portuguesa -, fundaram o Partido Socialista Português, hoje apenas designado por Partido Socialista.

Com a revolução do 25 de Abril de 1974 e a instauração de um regime democrático em Portugal, para o qual o PS desempenhou um papel fundamental, o «Palácio Praia», situado no Largo do Rato, no coração de Lisboa, viria a tornar-se na emblemática sede nacional do Partido Socialista.

Este magnífico Palácio do século XVIII encontrava-se a necessitar de profundas obras de recuperação, nomeadamente no telhado e em algumas das suas mais bonitas salas: o «Salão Nobre» e a «Sala de Música». A antiguidade das próprias instalações e, por vezes, a falta de uma cuidada e permanente manutenção levaram à sua degradação.

Decidida a realização de obras de recuperação do «Palácio da Praia», coube ao director-geral, Carlos Bexiga, a responsabilidade pela organização e acompanhamento do projecto.

Orgulhoso da recuperação feita, o camarada Carlos Bexiga refere que é «a obra de uma equipa», mas sempre vai adiantando que Joaquim Caetano e Manuel Carvalho, embora dirigidos inicialmente pelo escultor Jorge Melício, merecem «uma saudação muito especial», porque foram os «obreiros do que aqui está».

Carlos Bexiga fala da nova funcionalidade das instalações e de como tudo está pensado para diferentes tipos de actividades, desde pequenas reuniões de trabalho, às reuniões da Comissão Política ou do Secretariado Nacional. Para o director-geral, trata-se de «qualificar o próprio edifício, melhorando-o e adoptando-o por forma a trazer para a sede nacional uma parte substancial da vida política activa, nomeadamente, as grandes reuniões que, por falta de instalações, tinham de ser habitualmente feitas em hotéis».

O salão do púlpito, conhecido por «Sala da Música», irá funcionar como um auditório, já estando equipado com todo o material técnico, audio e vídeo, necessários à realização de qualquer conferência, colóquio ou reuniões de trabalho. Trata-se de uma sala pensada para a polivalência, que se poderá adaptar à realização de exposições ou de pequenos concertos de música clássica, dando uso ao púlpito existente e que se prevê venha a ter uma estatueta simbolizando «um maestro com uma pauta e uma batuta».



Biblioteca e Arquivo Histórico

Com a realização destas obras de recuperação foram criadas as condições para o arranque em definitivo da tão desejada Biblioteca e Arquivo Histórico. Para Carlos Bexiga, esta é uma «grande aposta» do Partido, tendo por isso celebrado um protocolo relativamente ao Arquivo Histórico, com a Fundação Mário Soares.

A ideia, refere, é «podermos partilhar informação, cruzar dados, para podermos disponibilizar a história do PS». Neste sentido foi realizado, por duas historiadoras, um estágio na Fundação Mário Soares, por forma a que haja uma maior interligação entre o acervo histórico da Fundação e daquele que se vai criar na sede nacional do PS. Para coordenar a organização deste sector for convidado o camarada e historiador António Reis.

Concluído o estágio, refere Carlos Bexiga, iniciou-se o trabalho de recuperação e de catalogação dos milhares de documentos existentes que a camarada Ivone Carmona, sempre atenta a estas áreas, fez questão de ir activando desde o início do Partido.

Trata-se de recuperar e preservar todos os documentos da história do Partido Socialista, que é muito rica e diversificada. É um trabalho muito moroso, mas que é urgente fazer, pois nele se encontra uma parte significativa da história da democracia portuguesa que é importante analisar e conhecer.

A concretização deste arquivo histórico irá facilitar, segundo Carlos Bexiga, o «entendimento e a importância» dos vários congressos do PS, o que estava em causa, as estratégias políticas, os secretários-gerais, o momento político e a sua influência na vida política portuguesa e na sociedade em geral.

Para as dezenas de estudantes universitários que anualmente procuram nos arquivos do PS material para a realização dos seus trabalhos, a concretização deste arquivo, que deverá ser completado com uma boa biblioteca política, é sem dúvida uma boa notícia.

A biblioteca instalada na sala contígua ao «Salão Nobre», embora ainda em fase embrionária, conta já com um número significativo de obras devidamente catalogadas e organizadas. Com a recente doação pela camarada Ana Loureiro, da biblioteca pessoal do seu pai, Fernando Loureiro, fundador do Partido Socialista, a biblioteca sofreu um grande incremento.

Segundo o camarada Carlos Bexiga, estão reunidas as condições para que o Partido Socialista tenha, com a colaboração dos militantes e diferentes organismos ligados a esta área, uma «boa biblioteca» na área da política.



Apostar na Internet

Para o director-geral, a aposta na Internet é uma aposta no futuro. Se, com esta reestruturação se pretende abrir o Partido à sociedade, mostrando a sua história e a sua actividade política, a aposta na Internet é fundamental.

Efectivamente, trata-se de um meio de comunicação cada vez mais divulgado, especialmente entre os mais jovens, que tenderá a crescer ainda mais com a forte aposta que o Governo está a fazer nesta área junto das escolas.

Neste sentido, também o Partido Socialista pretende apostar seriamente nesta área. Por isso, o PS pretende chamar a si a coordenação das diferentes páginas e «sites» actualmente existentes, por forma a centrar e ampliar toda a informação dispersa.

A aposta na Internet visa, segundo Carlos Bexiga, dar uma «nova amplitude do PS», pois irá conter imagens de momentos históricos do Partido, bem como a sua história. Paralelamente, terá uma informação mais actualizada das actividades políticas do PS, quer na Assembleia da República quer no Parlamento Europeu.



Projecto de renovação

A primeira fase do projecto de renovação e reorganização interna do Partido Socialista está «praticamente concluída», afirma Carlos Bexiga.

«Recuperou-se o Palácio e os salões e procurámos optimizar os serviços numa perspectiva de melhorar o relacionamento com o exterior», isto é, refere, «privilegiámos as áreas do marketing e das relações públicas e apostámos fortemente no gabinete de imprensa, nomeadamente no centro de documentação e imagem».

Mas muito mais virá. Este projecto de renovação tem ainda mais duas fases, refere o director-geral, que se prende com a ampliação e optimização das instalações.

Neste sentido, numa segunda fase, está-se a estudar a hipótese de aquisição de um espaço contíguo ao Palácio, que foi ocupado por uma antiga clínica dentária.

Paralelamente e independentemente desta aquisição, uma terceira fase irá em breve arrancar. Trata-se da construção, na zona dos jardins do Palácio, de um parque de estacionamento com quatro pisos e da construção de um anfiteatro com 500 lugares.

Esta obra, cujo arranque está previsto para muito breve, permitirá a recuperação de um novo arranjo aos jardins existentes e proporcionará a optimização de um espaço que até agora pouco se utilizava.

(JMV)




Aniversário

O «PALÁCIO PRAIA» - SEDE DO PARTIDO SOCIALISTA É PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO DE FIM DO SÉCULO

O PS não tem apenas uma história de luta política de que se orgulha pois também se envaidece de ter como sede um belíssimo edifício de finais do século XVIII.

Construído em 1784 por Luís José de Brito, «Contador do Real Erário e Superintendente das Obras das Águas Livres» (o Aqueduto), foi vendido por sua viúva ao 1º barão de Quintela em 1804.

A partir de então os inquilinos do palácio sucedem-se rapidamente. Logo em 1817, o barão de Quintela, fidalgo e artista que reconstruiu e redecorou o edifício, deixa-o em herança a sua filha D. Maria Gertrudes, mulher do 4º conde de Cunha.

O conde, tido como excêntrico, passa a habitar o palácio instalando nele uma loja maçónica, tendo, por ocasião da Revolução de 1820, hospedado um dos seus heróis, o general Bernardo Sepúlveda, que, no dizer dos cronistas da época, permaneceu muito pouco tempo no palácio porque «reinava lá grande confusão, desordem e gritaria, em todo o dia e parte da noite» (ob cit 1950).

Em 1828, o palácio passou para a única filha dos condes da Cunha, D. Maria de Castro, que casou com D. João Manuel de Menezes, conde e 2º marquês de Viana. Com o novo casal de marqueses, a ilustre casa passou a ser conhecida pelas festas sumptuosas, saraus, jantares e bailes, de tal modo que escritores da época como Fialho de Almeida e Almeida Garrett não lhe foram indiferentes. Este último declara mesmo: «Nunca se fez melhor uso do poder, da riqueza, da superioridade de nascimento e da posição social» (ob cit idem).

Esta vida de luxo e extravagância levou à ruína os marqueses de Viana que, em 1876, tiveram que abandonar o palácio. Nesse mesmo ano, o palácio foi arrematado em praça por cinquenta e um contos e cem mil reis pelo visconde de Monforte, D. Luís Coutinho de Albergaria Freire, para sua filha D. Maria José Coutinho de Albergaria Freire, casada com o 2º visconde da Praia, posteriormente 1º conde do mesmo título e 1º marquês da Praia e de Monforte.

Entretanto, já no ano de 1839, o marquês da Praia tinha comprado um prédio da então Calçada da Louça, contígua ao palácio dos marqueses de Viana. Modificou-o e aí mandou erguer uma capela e um palácio, que mais tarde veio a juntar ao outro.

Embora tanto o visconde de Monforte, também governador de Lisboa, como a sua filha e genro, nunca tivessem, na verdade, habitado o palácio, beneficiaram-no com importantes obras de melhoramentos e restauro.

Pela morte de seu pai, D. Maria José, filha única, herdou o «Palácio Praia» e desta passa para o seu filho, D. Duarte, o 2º marquês da Praia e de Monforte. Com a morte de D. Duarte, em 1908, o palácio é herança dos seus três filhos, que efectuaram uma série de compras e vendas pelas quais ficou a pertencer uma metade ao 3º marquês, D. António, e outra metade à sua tia condessa de Cuba. À condessa coube a parte nascente do edifício e a D. António a parte poente (a que fica sobre a praça).

Durante este período, o palácio foi administrado por procuradores encontrando-se em estado de ameaçar ruína quando, em 1922 e seguintes, o 3º marquês reconstruiu inteiramente os interiores do edifício, dando-lhes nova disposição, redecorando-os e modernizando-os.

Em 1945, com a morte da condessa de Cuba, a parte desta fica para o seu sobrinho D. Pedro de Sousa e Holstein Beck, filho terceiro do 5º duque de Palmela, sendo a capela pertencente à condessa legada ao Patriarcado.

Finalmente, após um período de arrendamento, o Palácio foi comprado pelo Partido Socialista, aos descendentes do 4º marquês da Praia e Monforte, para aí instalar a sua sede nacional.

Já muito longe da sua história povoada por títulos de nobreza, a sede nacional do PS continua a dominar a face norte do Largo do Rato no seu estilo elegante de uma arquitectura simples e harmoniosa.

(JMV)




BAIXO ALENTEJO
GAVINO PAIXÃO É CANDIDATO

Gavino Paixão apresentou no dia 14 a sua candidatura à Federação do Baixo Alentejo do PS.

Em conferência de Imprensa, o actual vice-presidente da Comissão de Coordenação da Região Alentejo (CCR Alentejo) assumiu-se como um seguidor do «bom trabalho» que, na sua opinião, António Saleiro realizou no PS/Beja e prometeu manter viva a «chama da região Baixo Alentejo».

Instado pelos jornalistas presentes, Gavino Paixão deixou no ar a hipótese de, caso venha a ser eleito presidente no próximo dia 9 de Maio, convidar Saleiro para integrar a Federação e escusou-se a classificar a sua candidatura de «saleirista».

Gavino Paixão criticou ainda a candidatura do seu camarada Francisco George que, no âmbito do seu direito inalienável de militante, concorre à liderança da Federação.




CADAVAL
SECÇÃO COMEMORA 25 DE ABRIL

A Secção de Cadaval do PS vai assinalar a Revolução dos Cravos que pôs fim a meio século de regime fascista em Portugal com um jantar-convívio, no dia 25 de Abril, no Centro Cultural e Desportivo de Chão do Sapo.

As inscrições para o jantar-convívio podem ser confirmadas até amanhã pelos telefones (062) 66371 e (062) 66945, das 19 e 30 às 21 horas.

A comparticipação no custo do jantar é de 500 escudos.

A Secção de Cadaval do PS refere que «o dia 25 de Abril é, para todos aqueles que a palavra democracia tem significado, o dia de celebração da liberdade».

Assim, «porque nos orgulhamos de ser diferentes, não podemos deixar passar em claro esta data para celebrar a liberdade e democracia e agradecer a todos aqueles que, de uma forma ou de outra, deixaram o sossego do seu dia-a-dia e deram a cara contribuindo para a vitória do dia 14 de Dezembro de 1997 e abriram caminho à continuidade do desenvolvimento do nosso concelho».

Que ninguém falte a mais esta iniciativa da dinâmica Secção de Cadaval do PS.




COIMBRA
CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

A Comissão Política da Federação de Coimbra do PS, reunida no passado dia 13, aprovou por unanimidade a constituição da Comissão Organizadora do Congresso (COC) e marcou a data de 6 de Junho para a realização do Congresso da Federação.

Foi ainda aprovado o regulamento eleitoral do Congresso e o regulamento para a eleição do presidente da Federação.

Na reunião foi ainda decidido marcar a eleição do presidente da Federação e a eleição dos delegados ao Congresso federativo para os dias 8 e 9 de Maio.

De acordo com o calendário eleitoral do Congresso até 30 de Abril, proceder-se-á à entrega das listas de candidatos e respectivos processos, quer a presidente da Federação quer dos delegados ao Congresso federativo.

No que concerne à COC, integra os seguintes camaradas: Manuel Claro (presidente), Manuel Tragueso, Armando Pereira, Fernando Ramos, Jorge Cosme, Maria do Carmo, Nuno Filipe, Rosa Pita e Vieira Lopes.



PS comemora 25 de Abril

O Secretariado da Federação de Coimbra e a Comissão Política Concelhia da Figueira da Foz do PS vão conjuntamente promover as comemorações do 25 de Abril.

Para os socialistas de Coimbra, «Abril é luta, é festa, é memória, é combate, é camaradagem e é também abraçar sodidariamente os camaradas que mantêm acesa a chama da liberdade e desfraldada a bandeira do socialismo democrático».

Na situação «nova e difícil» que os camaradas figueirenses enfrentam desde as autárquicas de 97 foi decidido comemorar o 25 de Abril na Figueira da Foz na noite de 24, sexta-feira.

As comemorações têm início às 19 horas com uma concentração junto à sede da Concelhia do PS, seguindo-se pelas 19 e 30 uma homenagem a Cristina Torres, junto à casa onde viveu, na Rua da Glória.

Às 20 horas realiza-se o jantar comemorativo do 25 de Abril, na Sociedade Instrução Tavaredense.

Entretanto, o Secretariado da Federação de Coimbra do PS associou-se também às comemorações que a Câmara Municipal da Lousã promove no dia 25 de Abril.

Do programa consta às 11 horas o lançamento do livro «No Fastifod da Bernadete», do jornalista Dinis Manuel Alves e que é dedicado ao camarada Fernando Valle, «Capitão da Liberdade», que é também presidente honorário da Federação Distrital de Coimbra do PS.



Convenção Distrital da JS

A Comissão Política Distrital da JS/Coimbra, reunida no dia 5, deliberou, entre outros aspectos, proceder à marcação da data da próxima Convenção Distrital, a realizar no dia 23 de Maio, na vila da Lousã e à eleição da comissão organizadora, bem como ratificar a moção da JS/Coimbra «Em Busca do Tempo Perdido», a apresentar no próximo Congresso Nacional da JS.

A JS/Coimbra declarou ainda o «apoio formal e sem reservas» à recandidatura do camarada Fausto Correia a presidente da Federação do PS/Coimbra, «considerando o seu indubitável empenhamento pessoal colocado nos últimos mandatos, os excelentes resultados eleitorais do PS no distrito e a capacidade organizativa e a dinâmica na acção empreendidos».




ALGARVE
APOLINÁRIO CONVIDA OPOSITOR PARA A SUA LISTA

O líder do PS/Algarve, José Apolinário, classificou no dia 8 como «extemporânea» a candidatura de António Murta à presidência da Federação Regional, e apelou ao autarca de Vila Real de Santo António para que integre o seu próprio projecto de liderança.

António Murta, autarca do PS, anunciou que seria candidato à liderança da distrital, concorrendo contra José Apolinário.

Sublinhando que, face à projectada aliança PSD/PP, «o dever dos socialistas algarvios é de contribuir para a unidade, não para a divisão», Apolinário considera não haver nas declarações de Murta «razões políticas, metodológicas ou de princípio que justifiquem uma divisão no PS/Algarve».

Relativamente às eventuais razões metodológicas, o líder socialista algarvio argumenta que «mesmo a maior e quase única crítica» que lhe foi feita - as suas funções no Parlamento Europeu - «sempre foi suprida em favor do Algarve, com empenho pessoal, com um trabalho de equipa, que agora será reforçada e melhorada com a existência de um presidente-adjunto no Secretariado Regional do PS».

Sobre a alegada falta de apoios da Federação relativamente a algumas candidaturas às eleições locais de Dezembro, sublinha que a estrutura socialista de Vila Real de Santo António «recebeu apoio prioritário do Partido Socialista na recente eleição autárquica».

Congratulando-se com as sucessivas vitórias eleitorais obtidas pelo PS nos quatro anos em que esteve à frente do partido na região, Apolinário assegura contudo que o PS «precisa de uma renovação estratégica na perspectiva dos anos 2000», para a qual se mostra disposto a dar o seu contributo.

O presidente da Câmara de Vila Real de Santo António disputará a liderança do PS/Algarve a José Apolinário durante o Congresso Regional dos socialistas algarvios marcado para 6 de Junho, em Faro.




FAUL
JORGE COELHO RECANDIDATA-SE

O presidente cessante da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL), o camarada Jorge Coelho, anunciou no dia 8 a sua recandidatura ao cargo, o que lhe permitirá, ao mesmo tempo, voltar «ao combate político de primeira linha».

Falando aos jornalistas no final de mais de 45 minutos de discurso às cerca de duas centenas de militantes presentes num hotel de Lisboa, Jorge Coelho anunciou também que irá lançar um novo espaço de debate, alargado a independentes, o «Fórum Nova Maioria».

A este propósito, o também ministro adjunto e titular da pasta da Administração Interna indicou que o Fórum pretende realizar reuniões temáticas nos concelhos adstritos à FAUL, que só terminarão já próximo das eleições legislativas de 1999.

«Pretende-se a conjugação de todos os esforços de autarcas, quadros e independentes num Fórum de discussão, mobilização e debate, muito mais alargado que os Estados Gerais, para que possamos consolidar uma nova maioria nas legislativas de 1999», disse.

Quanto ao regresso ao combate político, Jorge Coelho indicou no seu discurso ter ficado «demasiado tempo calado», pelo que «chegou a hora de voltar a enfrentar, na primeira linha, um combate político mais activo».

«Devo ter sido o dirigente do PS mais caluniado e até me chamaram Ceausescu», recordou Jorge Coelho, prometendo depois já aos jornalistas que irá estar «mais atento» ao combate político.

Jorge Coelho, que lidera a Federação desde 1994, adiantou que conta com o apoio expresso dos dirigentes da FAUL, bem como de «todos» os presidentes de Câmara, Assembleias Municipais e Juntas de Freguesia da região de Lisboa e acrescentou que o seu processo relacionado com a sua recandidatura está já «totalmente regularizado».

As suas propostas, baseadas no lema «Com Lisboa Vencer de Novo», passam por dar continuidade à orientação estratégica que o PS tem seguido nos últimos anos.

«Passam também por criar condições para que possamos mobilizar cada vez mais o eleitorado à volta dos projectos do PS e das políticas fundamentais que defende, sobretudo nas áreas sociais, da segurança, da saúde, enfim, tudo o que tem a ver com aquilo que é fundamental para os portugueses», sintetizou.

A eleição do novo presidente da FAUL está marcada para 8 e 9 de Maio, estando o Congresso federativo agendado para 30 do mesmo mês no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

Destaque para as presenças, entre outros, dos ministros Ferro Rodrigues, Pina Moura, Maria de Belém Roseira, António Costa e Elisa Ferreira, e vários deputados socialistas, como Sérgio Sousa Pinto e Joel Hasse Ferreira.



FAUL à esquerda

Entretanto, António Dâmaso, deputado eleito à Assembleia de Freguesia de S. Domingos de Rana, Cascais, anunciou no dia 8 que irá candidatar-se à liderança da FAUL do PS.

Dâmaso anunciou a intenção à porta do hotel de Lisboa onde o presidente cessante da FAUL, Jorge Coelho, anunciaria minutos mais tarde a sua recandidatura àquele cargo.

Em declarações à Agência Lusa, Dâmaso, um militante de base da Concelhia de Cascais que a grande maioria dos socialistas presentes afirmou desconhecer, reivindicou o «direito de participação» para concorrer à liderança da FAUL.

«Reposicionar a FAUL à Esquerda» é o lema da sua candidatura, apoiada «por um grupo de militantes» que defende que «a participação é a essência do socialismo democrático».

Questionado pelos jornalistas sobre a intenção de António Dâmaso, o presidente cessante da FAUL e recandidato ao cargo, Jorge Coelho, respondeu, ironicamente: «Hã? O quê? Bom, falemos de coisas sérias.»




GUARDA
SEGURO CANDIDATO À LIDERANÇA

O coordenador nacional da Comissão Permanente do PS, António José Seguro, vai candidatar-se às eleições para a presidência da Federação Distrital do PS da Guarda, previstas para 8 de Maio.

A notícia foi confirmada à Agência Lusa por António José Seguro e surge após apelos naquele sentido dos presidentes de Câmara socialistas do distrito da Guarda (Seia, Gouveia, Pinhel, Celorico da Beira e Guarda) e por dirigentes concelhios do partido.

Seguro disse ter aceite o convite considerando que «mais do que um repto», está em causa «um debate interessante sobre aquilo que deve ser a liderança futura e o comportamento dos socialistas no distrito da Guarda».

Explicou que «do ponto de vista pessoal não seria o melhor momento» para se dedicar a mais tarefas partidárias, mas adiantou que «não podia recusar este apelo e esta possibilidade» de, com a sua liderança, «fazer com que o distrito da Guarda e a futura região da Beira Interior possam ver resolvidos muitos dos problemas que têm afligido a região».

António José Seguro sublinhou que o actual Governo «tem feito muito pelo distrito da Guarda» e admitiu que «há muito a fazer nas áreas da saúde e acessibilidades e na criação de uma estrutura que possibilite a criação de emprego com maior solidez».

O também secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro disse que a sua candidatura à liderança do PS do distrito da Guarda «é baseada num projecto de união» em defesa do distrito da Guarda e Beira Interior.




LEIRIA
MEDEIROS É CANDIDATO À FEDERAÇÃO

O camarada José Miguel Medeiros, ex-candidato á presidência da Câmara Municipal de Ansião e actual adjunto do governador civil de Leiria, apresentou no dia 6 a sua candidatura à liderança da Federação Distrital de Leiria do PS.

Segundo José Miguel Medeiros, «vão sendo horas do PS se constituir como porta-voz das grandes causas do distrito», pelo que o partido deve apresentar, a nível local, «uma equipa coesa, com um projecto político credível, capaz de projectar o distrito e conduzi-lo ao lugar a que tem direito na esfera de influência nacional».

Afirmando que a sua candidatura surge «como corolário da lealdade e disponibilidade» para com o PS e os seus militantes, José Miguel Medeiros prometeu, na sessão de lançamento da sua candidatura, que se apresenta sob o lema «Unir o partido, projectar o distrito», a «defesa intransigente dos interesses de um distrito que tem legítimas ambições de ver reforçado o seu reconhecimento nacional e aumentada a sua representatividade».

José Miguel Medeiros é o segundo socialista a apresentar a candidatura à liderança da Federação de Leiria - o primeiro foi o médico Cândido Ferreira - e conta com o apoio do presidente da distrital, o camarada José Canha.




PORTO
NARCISO MIRANDA RECANDIDATA-SE

O Congresso Distrital do PS/Porto vai realizar-se a 6 e 7 de Junho, por proposta do presidente da federação distrital, Narciso Miranda, que se vai recandidatar ao cargo.

A marcação do congresso foi aprovada, por unanimidade, na reunião da Comissão Política Distrital do PS/Porto realizada no dia 7 e já obedece aos novos estatutos do partido, recentemente aprovados pela Comissão Nacional.

A COC dos socialistas portuenses será presidida pelo camarada Manuel Seabra, presidente da Comissão Permanente do PS/Porto.

Carlos Laranja, Costa Almeida, Couto Lopes, Domingos Ferreira, Fernando Caetano, Luís Pedro Martins e Mário Mourão são os restantes elementos daquela comissão.

O PS/Porto vai iniciar a 18 de Abril, com a realização de uma festa popular, no Coliseu do Porto, o programa comemorativo do 25º aniversário do partido.

Este programa prevê ainda, a 19 de Abril, a cerimónia de lançamento de uma serigrafia de José Rodrigues, que incluirá uma mensagem de António Guterres, secretário-geral do PS e actual primeiro-ministro.

Na cerimónia, que se realizará no Ipanema Park Hotel, no Porto, será também apresentada uma medalha comemorativa do aniversário do PS, da autoria de Lauriano Riba Tua.

As comemorações encerram a 2 de Maio com a realização de um concerto do pianista Pedro Burmester, no Rivoli-Teatro Municipal.




VILA FRANCA DO CAMPO
COMUNICADO DA SECÇÃO

O Secretariado da Secção de Vila Franca do Campo do PS/Açores, reunido no dia 26, procedeu à análise da situação política regional e concelhia, bem como à distribuição de tarefas criando pelouros.

Na reunião foi também analisado o lançamento do boletim informativo.

Num comunicado após a reunião, o Secretariado da Secção de Vila Franca do Campo «congratula-se com a coragem política demonstrada pelo VII Governo Regional ao iniciar as obras de regularização dos taludes da Praia de Água D'Alto, obras estas de grande melindre técnico e enorme dispêndio financeiro, cujo volume de terras ascende a 5 milhões de metros cúbicos e apresentando a médio prazo uma estrada como segunda alternativa».

Os socialistas de Vila Franca do Campo referem que os recentes ataques «despropositados» da oposição, e em particular do PSD, ao Governo Regional, revelam «nervosismo e desnorte», na tentativa de «criar factos artificiais e põe em causa a governação que é reconhecida pela população e pelos parceiros sociais».

O Secretariado de Vila Franca do Campo do PS «manifesta também o seu desagrado por algumas atitudes tomadas pelo actual presidente da Câmara Municipal, nomeadamente a criação de três assessores e um adjunto, que penalizam gravemente o orçamento camarário».

Comprova-se assim, refere o comunicado, «as afirmações da Secção do PS durante a campanha eleitoral, que esta Câmara através do seu presidente iria assentar numa gestão de compadrio e paga de favores».




CONGRESSO DA JS
DUAS MOÇÕES

Para o Congresso da JS que se vai realizar nos dias 15, 16 e 17 de Maio, em Portimão, foram já apresentadas duas moções.

«À esquerda, construir o nosso espaço», de Sérgio Sousa Pinto, e «JS para todos», de Rui Costa, são as duas moções já apresentadas a Congresso.

O XI Congresso Nacional da JS contará com 850 delegados, em representação dos 37 mil militantes de 550 estruturas locais da JS em todo o País.

Os camaradas subscritores das duas moções em disputa estão a divulgar os documentos junto dos militantes, que elegerão os delegados ao Congresso a 24, 25 e 26 de Abril.




REGIONALIZAÇÃO
PS LANÇA CAMPANHA

A Regionalização é uma prioridade política do PS e do Governo dando cumprimento a uma aspiração de reforma do Estado e de descentralização de poderes para as regiões e as autarquias sempre prometida e jamais cumprida.

Na sequência da aprovação pela Assembleia da República da Lei de Criação das Regiões, o PS vai lançar uma grande campanha de esclarecimento para a participação no referendo a realizar este ano, último passo para a concretização deste grande desafio de modernização, descentralização e democratização da Administração Pública.

Neste sentido, as Federações do PS de Lisboa, Região Oeste e Setúbal promoveram ontem o lançamento da campanha, no Hotel do Parque, no Montijo, com a presença dos camaradas Jorge Coelho, João Cravinho, António Costa, João Soares, presidentes de Câmaras, presidentes das Assembleias Municipais, deputados e membros das respectivas Federações.