PARLAMENTO EUROPEU



«Info-Europa»

EUROPA ELOGIA DESEMPENHO ECONÓMICO DE PORTUGAL

Os elogios da Europa ao desempenho económico de Portugal e do Governo socialista têm sido uma constante nos últimos tempos. Disso nos dá conta o último número do «Info-Europa», o boletim informativo dos socialistas portugueses no Parlamento Europeu.

Os portugueses têm razões para estar satisfeitos, nomeadamente porque recentemente foi amplamente difundida na Europa uma imagem altamente elogiosa em três correntes distintas, todas da maior credibilidade, que apresentam Portugal como um país cheio de dinamismo e que surpreendeu tudo e todos com indicadores de desenvolvimento consistentes e progressivos.

Assim, o internacional e prestigiado «Financial Times», a revista francesa «Nouvelle Economiste» e a Comissão Europeia disseram o mesmo em contextos diferentes: o desempenho económico de Portugal é excelente, não só na perspectiva da gestão das contas do Estado, mas também a nível dos investimentos e da aplicação dos fundos comunitários, sendo a participação na moeda única, a menos que haja alguma catástrofe, um dado adquirido.

O «Financial Times» dedica ao nosso país um suplemento em que faz o exame da economia nacional e do desenvolvimento impulsionado pelas políticas do Governo.

Segundo o «Financial Times», a economia portuguesa em 1997 «voltou a crescer mais do que a média comunitária, as receitas estão a subir, as perspectivas de emprego estão a melhorar e a compra de casas floresce. Os empréstimos nunca estiveram tão baratos e a inflação está a um nível que não se conhecia desde a ditadura de Salazar. Os salários estão a subir, assim como a produtividade».




O DINAMISMO PORTUGUÊS

Por seu turno, o «Nouvelle Economiste», que publica uma extensa reportagem sobre os países do Sul e um artigo intitulado «O dinamismo português», descreve a surpresa causada pelo desempenho das economias de Portugal, Espanha e Itália no que concerne ao cumprimento dos critérios de convergência, calando assim os argumentos dos países do Norte que até há bem pouco tempo os queriam excluir do grupo fundador do euro.

«Em Maio de 1998, quando o Conselho Europeu histórico anunciar a lista dos países admitidos no euro, os espanhóis darão uma lição ao casal franco-alemão. Os portugueses também, que apresentam performances económicas que muitos países do Norte invejam. Que vingança!...», lê-se no «Nouvelle Economiste».




BOA APLICAÇÃO DOS FUNDOS

Quanto à Comissão Europeia, considerou Portugal um caso de sucesso na utilização dos fundos estruturais.

As declarações são da comissária Wulf-Mathies, ao anunciar uma reafectação dos fundos do QCA para 1998.

Assim, o conjunto das verbas reafectadas ascende a 62 milhões de contos, destinadas às áreas da educação, formação e desenvolvimento das regiões do interior. Deste montante, cerca de 22 milhões foram transferidos da agricultura, comércio e energia.




IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

A igualdade de oportunidades entre homens e mulheres consagrada pelo Tratado de Amesterdão como um dos objectivos da União Europeia, foi o tema de debate de uma audição pública, realizada no dia 31 de Outubro, promovida pela eurodeputada socialista Helena Torres Marques.

A audição realiza-se na sequência da aprovação do seu relatório de parecer sobre o tema, que lhe foi atribuído pela Comissão dos Direitos da Mulher do Parlamento Europeu, cuja discussão final está prevista para a sessão plenária de Novembro, em Estrasburgo.