O site http://www.partido-socialista.pt/partido/imprensa/as/, isto é, a edição electrónica do «Acção Socialista», foi distinguida pelo serviço «TOP LUSIADAS». O órgão oficial do Partido Socialista entrou para o TOP no passado dia 19 de Setembro, obtendo 28 pontos num máximo de 30.

Este TOP, incluído no serviço de buscas lusófonas - LUSÍADAS -, integra o Jornal Luso Electrónico, que procede à atribuição de «insígnias aos melhores sites lusófonos». Segundo o E-mail enviado ao «Acção Socialista», o total mínimo para que uma URL deva passar e ganhar a insígnia é de 15 pontos.

A avaliação do site foi efectuada por um júri, composto por quatro elementos, que analisou a edição electrónica do «Acção Socialista» sob seis aspectos: Design; Informação; Código HTML; Organização dos temas; Linkagens internas; Conteúdo. A pontuação varia entre um e cinco pontos para cada um dos ítems.

O «Acção Socialista» obteve a pontuação máxima em quatro dos seis ítems. Apenas os ítens Código HTML e Linkagens internas mereceram pela parte do júri a classificação de 4 pontos. A edição electrónica do «Acção Socialista», da responsabilidade dos camaradas Joaquim Soares e José Raimundo, obteve a excelente pontuação de 28 valores num máximo de 30 possíveis.

A partir de agora sempre que consultar a edição electrónica do «Acção Socialista», encontrará a insígnia «TOP LUSÍADAS». O Jornal Luso Electrónico é feito em português, curiosamente, a partir de Sheffield, na Inglaterra, e o seu endereço é - http://stoat.shef.ac.uk:8080/lusiadas.



Poesia

«Talvez uma nova sintaxe esteja a nascer.

Mas mesmo aí. Onde menos se espera

Por dentro do computador. Na imagem virtual.

Nas grandes auto-estradas informáticas.

Mesmo aí é possível a surpresa

uma boina uma estrela um vírus.

Ou talvez um coração.

A fala o sopro uma batida.

Che.»

O poeta e vice-presidente da Assembleia da República, Manuel Alegre, lançou na passada quinta-feira, dia 18, o seu último livro de poesia, «Che». A apresentação pública, que foi feita pelo escritor José Saramago, decorreu no Palácio das Galveias, em Lisboa, e contou com a presença de Aleida Guevara, filha de Che Guevara.

«A sua presença aqui comove-me e desvanece-me muito porque, de certa maneira, consigo, até pela parecença física com o seu papá, é um pouco como se ele, física e espiritualmente, estivesse aqui dentro, também connosco», afirmou o poeta Manuel Alegre, dirigindo-se a Aleida Guevara.

No lançamento deste livro que, nas palavras de Manuel Alegre, «foi feito com amor», estiveram presentes, além dos embaixadores de Espanha e Cuba, muitos amigos do poeta, Maria de Jesus Barroso, Luísa Guterres, Alberto Martins, Carlos Brito, Dias Lourenço e «muitos companheiros de muitas lutas, de muitos combates», como referiu.

«Diz-se na Bíblia que ninguém sabe de onde veio o sopro e eu também não saberia explicar de onde veio e como veio este poema», afirma Manuel Alegre, acrescentando «não me parece, aliás, que este poema seja um poema político».

Mas Alegre justifica: «Sei que não é com certeza política e poeticamente correcto publicar, nos tempos que correm, um livro chamado Che, mas se calhar foi por isso que eu o escrevi e publiquei, porque essa é a lição do Che. Porque a sua vida é também uma forma de poesia.» Para Manuel Alegre, «Che Guevara não é um mito, nem sequer apenas um projecto político, é sobretudo uma referência moral, afectiva e mágica».