Barragens
Uma verba de 74.700 contos foi recentemente disponibilizada para a observação do comportamento das barragens a cargo do Instituto Nacional da Água (INAG), em tarefa adjudicada ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil.
Este laboratório é um departamento do Ministério das Obras Públicas, transportes e Comunicações especialmente concebido e dotado por lei para operações de vistoria como as que requerem açudes e barragens.
No corrente ano de 1997, o controlo do comportamento e da segurança destas estruturas é constituído por trabalho sobre o açude Ponte de Coimbra e as barragens de Alijó, de Alvito, da Apartadura, do Azibo, do Beliche, da Capinha, de Corgas, do Escarigo, de Fagilde, de Fronhas, do Funcho, da Marateca, da Meimoa, de Monte Novo e de Morgavel.
Os trabalhos de observação consistirão em fazer colheitas de dados fornecidos pelas aparelhagens instaladas, determinar os deslocamentos verticais e horizontais das barragens pelo nivelamento das marcas superficiais, as linhas de nivelamento de precisão e as triangulações geodésicas, caracterizar as águas drenadas das albufeiras atendendo às suas componentes físico-químicas, inspeccionar visualmente as barragens por forma a detectar possíveis anomalias exteriores às estruturas e o seu estado de conservação, bem como vistoriar a zona envolvente da infra-estrutura.
(MJR)
Ordenamento
O presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte (CCRN), Braga da Cruz, anunciou, no dia 26 de Junho, em Santa Maria da Feira, a união do Parque Nacional Peneda-Gerês e o Parque Natural do Xurês, na Galiza.
Para Braga da Cruz, que discursava no final do plenário da Comunidade de Trabalho Galiza - Norte de Portugal, realizado no Europarque, a gestão integrada estabelecida entre as duas regiões naturais portuguesa e espanhola é «a jóia da cooperação».
Recorde-se que esta gestão integrada é a primeira e única do género na Europa. A partir dela será constituída uma área protegida de 100 hectares, 70 dos quais pertencentes ao nosso país.
Em matéria de objectivos de cooperação, o plenário
do dia 25 de Junho apresentou, no final, quatro: a promoção
da coesão territorial e de ordenamento do território como
resposta à mundialização da economia; a optimização
de um modelo de desenvolvimento territorial atlântico; a manutenção
da vitalidade nas zonas rurais e agrícolas e o apoio especial à
internacionalização de empresas para além do mercado
comum.