A Comissão Europeia aprovou um documento de reflexão sobre o futuro das cidades e da política urbana, que se destina a promover um grande debate e a dar um contributo para a criação de políticas a nível europeu em áreas como o ambiente, transportes, emprego, integração social, investigação e desenvolvimento.
O documento sublinha que as cidades são o motor do crescimento económico, da competitividade e do emprego e faz uma análise das suas vantagens e debilidades, algumas das quais estão na origem do aumento das disparidades regionais.
São também analisados problemas que condicionam cada vez mais a vida nas cidades, como o desemprego, pobreza e exclusão, condições de habitação, criminalidade e toxicodependência.
Para fazer face aos problemas, a Comissão Europeia propõe uma resposta integrada a nível local, regional, nacional e europeu, de modo a haver uma melhor coordenação de acções que agora se realizam de forma dispersa.
O documento indica também como podem ser utilizados os fundos
estruturais para a s cidades e as periferias muito povoadas, por exemplo,
para combater bolsas de desemprego e pobreza e para melhorar as acessibilidades
e os sistemas de transportes públicos.
O Grupo Socialista aprovou, por maioria, a recandidatura do eurodeputado António Campos para membro suplente da nova Comissão de Inquérito à BSE, na sequência de uma proposta nesse sentido apresentada à «mesa» do Grupo pelo presidente da delegação portuguesa, Luís Marinho.
António Campos, o belga José Happart e o francês André Laignel, embora tendo desempenhado um papel de relevo na Comissão de Inquérito anterior, não tinham sido reconduzidos na nova Comissão que vai acompanhar até Novembro a reestruturação dos serviços da Comissão Europeia, para evitar problemas idênticos aos surgidos com o caso das «vacas loucas».
O facto de António Campos ser o membro socialista português
na Comissão de Agricultura que tem acompanhado o desenvolvimento
do caso das «vacas loucas», levou a que o grupo Parlamentar
presidido por Luís Marinho tenha defendido desde o início
a sua recondução.
Na nota da semana do boletim dos socialistas portugueses no Parlamento Europeu «Info-Europa», o eurodeputado Carlos Lage afirma que «o alargamento da União Europeia não deve ser encarado como consequência directa de uma simples obrigação moral, embora também o seja, nem um pesado fardo que os Quinze têm de suportar. A unificação europeia - preservados os Estados nacionais e a sua diversidade cultural e linguística - é uma contribuição ao reforço potencial da Europa, para que esta desempenhe um papel autónomo na cena mundial».