A SEMANA



CPLP COM SEDE NA LAPA

Um novo impulso foi dado pelo Estado português à CPLP ao disponibilizar um palacete restaurado, no bairro da Lapa, para a sede definitiva dos Sete.

O protocolo de cedência do edifício foi assinado no dia 10 pelo ministro dos Negócios Estrangeiros português, Jaime Gama, e pelo secretário executivo da CPLP, Marcolino Moco, numa cerimónia em que também esteve presente o secretário de Estado da Cooperação, José Lamego.

Jaime Gama salientou que Portugal cumpria um compromisso essencial, estando criadas as condições para que Marcolino Moco tenha os meios indispensáveis para uma actuação condigna.

Marcolino Moco, por seu turno, referiu-se à inauguração da sede como «um acto muito simples mas eivado de grande significado».



PONTE 25 DE ABRIL
ESTÁ TUDO BEM

O ministro do Equipamento, Planeamento e Administração do Território, João Cravinho, numa conferência de Imprensa no dia 10, em que se encontrava acompanhado de cinco técnicos responsáveis pelas obras na Ponte 25 de Abril, garantiu a segurança total dos utentes da ponte e prometeu divulgar periodicamente relatórios sobre a situação da obra para evitar situações «de alarme, como a que resultou de notícias sobre a deformação no vão central da ponte».

João Cravinho criticou duramente alguma Comunicação Social, que acusou de ter «criado um alarme desnecessário entre a população ao lançar uma notícia sem fundamento».

O ministro reafirmou, para que não restassem quaisquer dúvidas, que «a ponte é perfeitamente segura, tem um projecto de obras que já deu provas de ser eficaz e tudo está devidamente acautelado em todos os aspectos».

Em Janeiro de 1998, após a montagem dos novos pendurais, adiantou, o tabuleiro «retoma o seu perfil anterior».



SERVIÇOS PÚBLICOS
RECLAME NO LIVRO AMARELO

Os serviços públicos têm desde o dia 14 um livro de reclamações. Trata-se do Livro Amarelo, cujo primeiro exemplar o ministro adjunto, Jorge Coelho, entregou ao presidente do Instituto Português da Juventude (IPJ), Paulo Parreira, numa cerimónia em que estiveram também presentes o secretário de Estado da Administração Pública, Fausto Correia, e o secretário de Estado da Juventude, António José Seguro.

Com o Livro Amarelo os utentes dos diversos serviços públicos podem reclamar do mau atendimento ou de uma má informação, bem como apresentar sugestões.

Na ocasião, Jorge Coelho afirmou que «o pior que se pode fazer é ter-se este tipo de iniciativas e depois não haver resposta».